Enterrei a idéia que ninguém lembra
Nos corredores de minha cabeça.
Acordei sonhando transparências
Antes da cor do meio-dia.
Arrastei o tempo morto
Pelas esquinas onde sou suicida.
Restou esse eco oco de coisa alguma
Em promessas novas de futuro.
Inventei alucinações semiloucas suas
Pra dissolver qualquer vazio da razão.
E o meu corpo ausência implora
Pela sua febre morna de vulcão.
Leleco.
Um comentário:
O calor mais delicado desses meses gelados!
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