terça-feira, junho 07, 2011

Vulcão

Enterrei a idéia que ninguém lembra
Nos corredores de minha cabeça.
Acordei sonhando transparências
Antes da cor do meio-dia.

Arrastei o tempo morto
Pelas esquinas onde sou suicida.
Restou esse eco oco de coisa alguma
Em promessas novas de futuro.

Inventei alucinações semiloucas suas
Pra dissolver qualquer vazio da razão.
E o meu corpo ausência implora
Pela sua febre morna de vulcão.

Leleco.

Um comentário:

Mariana Xavier disse...

O calor mais delicado desses meses gelados!