quarta-feira, junho 29, 2011

Deixa

Deixa que o meu poema
Não tenha solução nem problema.
Assim como os mortos
Ainda vivem em suas idéias.

Deixa que eu rasgue o vento
No acaso esquecido do tempo
E se eu nunca mais regressar
Sou chuva sobre o mar.

Deixa que a noite naufrague
No amor em que sou tarde.
O adeus do último sono
Antes que a insônia acabe.

Leleco.

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