Deixa que o meu poema
Não tenha solução nem problema.
Assim como os mortos
Ainda vivem em suas idéias.
Deixa que eu rasgue o vento
No acaso esquecido do tempo
E se eu nunca mais regressar
Sou chuva sobre o mar.
Deixa que a noite naufrague
No amor em que sou tarde.
O adeus do último sono
Antes que a insônia acabe.
Leleco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário