Agora é hora de descolorir o amor:
Casas e cascos fechados em ti.
Correto e reto pra entortar a dois.
Trincos e trintas no tempo acorrentado em mim.
Limpos e lavados sonhos
Sepultados nos sertões de minha insônia.
O rosto inventado pelo espelho
Bebendo sede na angústia do depois.
Escudos e escamas de outras redes
Nas águas rasas de minhas lágrimas.
Ensaiei, inutilmente, a morte quase vinte vezes
Em bêbadas manhãs mal-dormidas de domingo.
Até pra morrer é preciso estar vivo!
Leleco.
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