Nessa rua
Homens desfilam carros
Escarro os meus traumas
Na tosse forte da existência.
Aprendo nas diferenças
O igual e seus porres
Vomito meus risos
Na cara da morte.
A volta da vodka
Pra comemorar a sua Revolução Espanhola
Felicidade é a palavra que explode
Dentro do avião que decola.
Respiro o Rio que me arrepia
O futuro cresce na ultra-sonografia
Ah!
Esse amor e minha genealogia...
Leleco.
quinta-feira, agosto 23, 2007
quarta-feira, agosto 01, 2007
Pecados
Eu também procuro por mim
E o que você sabe?
Sou a loucura que se mistura,
Essa garrafa de uísque
E três poemas de Leminski.
É bem fina a parede
Que separa o outro lado da meia-noite
Aproveito e engano a morte
Com pequenas doses de sede.
Ensaio a própria mentira na poesia
E todo mundo ao mesmo tempo
Encontra verdades
E nunca a saída.
Engole o verbo
Pra fingir que é amor
Flores num quadro qualquer
Só pra iluminar esse vaso vazio.
Visto o frio e esqueço o casaco
Amanhã eu caso
E ainda não sei onde enterrar meus pecados.
Leleco.
E o que você sabe?
Sou a loucura que se mistura,
Essa garrafa de uísque
E três poemas de Leminski.
É bem fina a parede
Que separa o outro lado da meia-noite
Aproveito e engano a morte
Com pequenas doses de sede.
Ensaio a própria mentira na poesia
E todo mundo ao mesmo tempo
Encontra verdades
E nunca a saída.
Engole o verbo
Pra fingir que é amor
Flores num quadro qualquer
Só pra iluminar esse vaso vazio.
Visto o frio e esqueço o casaco
Amanhã eu caso
E ainda não sei onde enterrar meus pecados.
Leleco.
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