Recorto o vazio
Morro com os dias
Piso na poça
Água que o vento traz.
Céu sem sol
Sombra de sal
A curva na despedida
O beijo entre duas meninas.
O último dia do mundo
Praia longe do mar
A fotografia que você não revelou
Sopra o que eu fui e devora o que sou.
Leleco.
quarta-feira, abril 29, 2009
sexta-feira, abril 24, 2009
Contrabando
Vem, vamos embora
Contrabandear aventuras
Em sonhos vadios.
Embriagar passos que esqueço
Enquanto canto canções que invento.
Quero beijos na vidraça,
Quero o mudo e suas palavras
O vento traz a falta
Sobre a hora que não passa.
Três séculos de espera
E ainda é véspera de existir
Morro na emboscada da rede
E acordo em ti.
Leleco.
Contrabandear aventuras
Em sonhos vadios.
Embriagar passos que esqueço
Enquanto canto canções que invento.
Quero beijos na vidraça,
Quero o mudo e suas palavras
O vento traz a falta
Sobre a hora que não passa.
Três séculos de espera
E ainda é véspera de existir
Morro na emboscada da rede
E acordo em ti.
Leleco.
quarta-feira, abril 22, 2009
Paleolítico
O caso mais difícil
A certeza do desconhecido
O efeito do meu vício
Vampiros que se alimentam de livros.
Toda dúvida mata!
Ao diabo com os erros.
Despedaço o vazio
E abandono a estrada.
É preciso ouvir as vogais
Quando todo mundo diz a mesma coisa
Assim vivo há dois mil anos.
Descubro o que se é
Antes de completar trinta.
Por excesso ou desvio
A minha poesia permanece extinta.
Leleco.
A certeza do desconhecido
O efeito do meu vício
Vampiros que se alimentam de livros.
Toda dúvida mata!
Ao diabo com os erros.
Despedaço o vazio
E abandono a estrada.
É preciso ouvir as vogais
Quando todo mundo diz a mesma coisa
Assim vivo há dois mil anos.
Descubro o que se é
Antes de completar trinta.
Por excesso ou desvio
A minha poesia permanece extinta.
Leleco.
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