Tantos e nenhum
Nem ela, nem eu
Lambendo o céu
Enterrado na terra
Viver num corpo assim
Inteiro ou completo.
Dentro ou fora
O espelho sabe mais de mim
O sorriso de agora
Mistura explosiva do fim.
Segundo o minuto,
No meio das gritarias
Nascem estrangeiros de outro mundo.
Brincando sem parar
De ser tudo, menos humano
O ar que está quase acabando
Pouco importa aos americanos.
Cala a boca, poeta!
Afinal, pra quê se preocupar em versos
Se somos o umbigo do Universo?
Leleco.