terça-feira, dezembro 12, 2006

Das flores

Errei, errei de novo,
Errei melhor.
E o que não tinha mais lugar
O certo ocupa.

Ah!
Desejo e culpa
No veneno que bebo
Pra esconder entre os dentes
O que a ciência jamais saberá.

Religa em mim
Algum Deus faminto por perdão.
Tornei-me vários
E me perdi em muitos.

As cores nas flores
Ainda justificam a existência do que é.
Assim, um dia qualquer,
O ontem será amanhã
E soldados dançarão ballet.

Leleco.