Eu nunca soube sobre o sempre que invento
Antes do talvez de cada verso.
O tempo e sua eternidade minúscula
Devoram os deuses que não rezaram por mim.
Passos pisam suas outras esquinas
Para que o poema seja além do pó
Esparramado no desencontro da vida
Quando eu não mais existir.
Amanhã seremos nós mesmos
Dormindo no domingo das neblinas
E no delírio refletido de meus livros.
Renasceremos.
Leleco.