Há tantas noites de outras noites
Na febre de meus demônios,
Na sua língua salivante-réptil
E no sufocante rosto pálido.
Há tantos búzios e Cabalas
Na vontade conversível dos desencontros,
Na arma carregada de futuro
E na carne devorada no estupro.
Há tantos vazios viúvos
Na loucura sambando na ponta do punhal,
Nas juras de amor mal-cheirosas
E nos fantasmas de minha mente-quintal.
É preciso inventar novos deuses neuróticos!
Leleco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário