sábado, maio 14, 2011

Esquizo

Boca roxa frouxa de uva sua
Suficiente para ficar louca.
Abelha mel melancolia
Do pólen saudade poesia.

Seu anti-Cuba, Coca-Cola choca
Sorriso cretino de Fidel
Fidelidade recheada com desgosto
Comunismo incomum invoca.

Seu hálito de zinco
Isótopos brincos oxidados
Abanando o ar da noite
Na perna nua da prostituta.

Seu delírio e xamanismo urbano
Esfaqueando o outono pelas costas.
Esquizo esquimó à porta do hospício
Bate o tambor em rítmo suicida.

Leleco.

Nenhum comentário: