Sempre em frente
Amor atrofiado
Enquanto a vida descobre
Que o tempo mergulha em sinfonia branca.
Depois, silêncio.
- Vazio burocrático da saudade -
É preciso seguir
Antes que transborde a chuva fina
Ou talvez meus versos.
Restou apenas
Essa bomba-relógio no bolso
Aprisionando o infinito.
Poderia ter sido ontem.
Poderá ser amanhã.
Continue caminhando...
Leleco.
* Foto: Débora Furtado/ Lyon, 2011.
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