Já vi cidades e hospícios
Flores no asfalto e no caixão
O inverno levou o cabeludo pregado na cruz
Areia quente ao sabor da luz.
É preciso dizer todas as coisas que espalho pelo ar
Enquanto você engole saliva
E se veste de razão.
Não quero mergulhar em corpos misturados
Que se apertam nas ruas, mêtros e filas de supermercados
Procurando um pedaço de céu
Atrás de alguma religião.
O tempo se escondeu nos meus encontros
No futuro que nunca chegou
Ou na saudade que restou.
Agora quero o máximo
Da coragem dos covardes
E me lançar do terceiro andar
Em todas as direções do espaço.
Leleco.
3 comentários:
quase fim de domingo...
tem hora que a gente agradeçe pelo tempo passar rápido, não é?
Vamos... sacode daí que o tempo não pára. A dor tem que vir e ir...
Permita-se.
vai dar tudo certo, cumpadi!!!
beijos
Falta a coragem dos covardes!
Mas tô buscando voltar pra estrada...
Eu me acerto uma hora dessas.
O que mais me dói é a incerteza que esconde a certeza.
Really amazing! Useful information. All the best.
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