segunda-feira, julho 17, 2006

Sem nunca ter sido

Pareço louco
Quando o que sai do olho
É o que não consegue sair pela boca.

Às três da madrugada
Tudo ou quase nada
É alguma Paula pouca amada
Num passado sem memória e sem história.

Puxa o meu cabelo
Enquanto o Leoni ou a Celly Campello
Cantam um velho rock preu dormir.
E eu tão imbecil
Repito a fé dos que sentem culpa.

Acendo mais um cigarro,
A saúde vai pro ralo
E você me fala sobre astrologia
Como quem me quer bem
Sem nunca ter sido minha.

Leleco.

3 comentários:

Anônimo disse...

"A Dona Aranha subiu pela parede. Veio a chuva forte e a derrubou.
Já passou a chuva e o sol já vai surgindo e a D. Aranha continua a subir. Ela é teimosa e desobediente, sobe, sobe, sobe nunca está contente!"

Anônimo disse...

Já conversei com alguém sobre isso. A culpa de dormir com uma mulher que não é querida por você. A culpa vem logo depois do gozo. E a vontade de ir embora é imensa e o arrependimento bate. Me disseram que não existe a vontade de ficar abraçado. Só quando a mulher é amada. É assim mesmo? Só digo uma coisa. Com as mulheres, é um pouco diferente...

Anônimo disse...

Very pretty design! Keep up the good work. Thanks.
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