quinta-feira, julho 06, 2006

Mínimo do Máximo

O mínimo do máximo
Medo de envelhecer
É enganar o tempo
E arrancar da vida
O que há de mais vivo
Na cabeça do suicída.

Não acredito em meus ouvidos
Quando a gritaria começa
Suporto até a minha líquida solidão
Pra escrever a beleza mais feia
Que existe numa separação.

Vou mastigar loucura
E vomitar realidade
Num copo de conhaque
Com gelo e saudade.

Quero doze passos
Que me façam rodar
Até a valsa acabar
Agora que a bailarina
Deixou de me acompanhar...

Leleco.

4 comentários:

Anônimo disse...

É querido, a vida é assim!

Leleco disse...

Pois é...
Como diria Vinícius de Morais:
"Amor só é bom se doer..."

Anônimo disse...

vai, vai... vai, vai...

atrás da sua felicidade!

Anônimo disse...

"Há um vilarejo ali
onde areja um vento bom.
Na varanda, quem descansa vê o horizonte.
Deita no chão pra acalmar o coração..."