quinta-feira, janeiro 12, 2012

Vidraças

O amor armou aos tropeços
Essa saudade amarrotada.
A imaginação ainda é mais pesada que o ar
Quando penso em quase nada.

Todo passado é o reflexo de mil vidraças mofadas
E sem saber, eu já sabia
Que só a realidade pode ser delicada.

Entre um andar e outro,
O espelho rouba e não devolve
Tudo que envelheceu pelo caminho.

Eu era ao longe
O primeiro fim do meu próprio começo.
Outro silêncio grisalho
No rosto que invento.

Leleco.

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