Enquanto não digo nada, o silêncio flutua inquieto
E ela insiste em canções epiléticas.
Qual é a outra versão da próxima verdade?
É melhor engolir o mundo e mudar de assunto.
O novo é quase indeciso e sem contorno
A cada dia que o antigo se alonga.
Ouço a queda e mordo
O adeus morno de nenhum outro.
O inferno é um paraíso
Quando quero morrer sem encontrar ninguém.
Aprisionado pela poesia
De um todo para tantos esquecidos.
Leleco.
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