Os espelhos, são muitos.
São outros.
São raros.
E o quanto cabe de meu rosto?
O ontem amanhece com algum esforço
E qual é o agora que preciso?
Esqueço que sou um retrovisor apenas vivo
Aprisionado no corpo que me assusta.
Molhei palavras da boca
Em restos de nenhum incêndio.
E o seu olhar de lacunas
Nunca carbonizou o meu pretérito perfeito.
Leleco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário