Tão amanhã
Partir como quem nunca nasceu.
Teus antigos donos de razões prisioneiras
Encaram o olhar do Diabo
Ou apenas o meu?
Tão mortal
Esse gosto de viver
Entre tantos dias intermináveis.
E nem de leve desperta
O sentido do infinito despetalado.
Tão repleto de azul
Arrisco o vôo e insisto na queda.
Por dentro o mundo engarrafa
No correr dos corredores.
Daquilo que existirá
Sou o eco sem memória.
Leleco.
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