Tão amanhã
Partir como quem nunca nasceu.
Teus antigos donos de razões prisioneiras
Encaram o olhar do Diabo
Ou apenas o meu?
Tão mortal
Esse gosto de viver
Entre tantos dias intermináveis.
E nem de leve desperta
O sentido do infinito despetalado.
Tão repleto de azul
Arrisco o vôo e insisto na queda.
Por dentro o mundo engarrafa
No correr dos corredores.
Daquilo que existirá
Sou o eco sem memória.
Leleco.
sexta-feira, julho 22, 2011
quinta-feira, julho 21, 2011
Das obrigações de saudade
Enxugo algumas chamas
E chamo por nuvens.
Apelo de um abismo
Em obrigações de saudade.
Afogo meu nome
No avesso de sua identidade
E na perna quebrada de minha sombra
Que caminha entre fantasmas.
Enterro o tempo reverso
De um velho deus desenterrado.
O silêncio entre o verbo partir e a frase
É vela que chora e não se revela.
Leleco.
E chamo por nuvens.
Apelo de um abismo
Em obrigações de saudade.
Afogo meu nome
No avesso de sua identidade
E na perna quebrada de minha sombra
Que caminha entre fantasmas.
Enterro o tempo reverso
De um velho deus desenterrado.
O silêncio entre o verbo partir e a frase
É vela que chora e não se revela.
Leleco.
quinta-feira, julho 14, 2011
Sobre o silêncio
Dessa vida vadia só restou
Esse jeito disfarçado de existir.
Dos amores que dobram em mim
Sou os passos que partiram sem voltar.
Alongo algumas insônias
E alugo os meus sonhos.
Sobe e desce os vidros do quarto
Sobre o silêncio feito imagem.
Pulsos atados pela dúvida
Na beira da madrugada.
Alimento delírios líquidos
Em frente ao espelho amarrotado.
Saudade do tempo em que meus olhos foram brasa.
Leleco.
Esse jeito disfarçado de existir.
Dos amores que dobram em mim
Sou os passos que partiram sem voltar.
Alongo algumas insônias
E alugo os meus sonhos.
Sobe e desce os vidros do quarto
Sobre o silêncio feito imagem.
Pulsos atados pela dúvida
Na beira da madrugada.
Alimento delírios líquidos
Em frente ao espelho amarrotado.
Saudade do tempo em que meus olhos foram brasa.
Leleco.
segunda-feira, julho 11, 2011
Aquilo quase alma
Assim vive o inverso do que se diz
E todo mundo diz a mesma coisa
Penso, logo invento
E não escuto ninguém.
Volto a ser o que fui
Na condenação da minha rotina.
O nada imagina memórias esquecidas
Antes do fim do dia.
Arrasto qualquer vontade conversível de amar
Nos três espelhos que não pareço.
Algum inferno aquece aquilo quase alma
Enquanto queimo no pecado das palavras.
Leleco.
E todo mundo diz a mesma coisa
Penso, logo invento
E não escuto ninguém.
Volto a ser o que fui
Na condenação da minha rotina.
O nada imagina memórias esquecidas
Antes do fim do dia.
Arrasto qualquer vontade conversível de amar
Nos três espelhos que não pareço.
Algum inferno aquece aquilo quase alma
Enquanto queimo no pecado das palavras.
Leleco.
terça-feira, julho 05, 2011
Gaiola
É quase manhã
Na gaiola do tempo
E eu ainda nem sei se é falta ou saudade
Esse vazio de vidro a se quebrar por dentro.
Estou tomando algum sentido.
Um sorriso
Tão rico e não me pertence.
O próximo,
Cada vez mais distante.
Doce de abóbora
Sapato e gravata
Carne assada
Aprendi a odiar.
Estou pensando em casar.
Invento o último andar
Nuvens são girafas
Giro a garrafa e é uma vida que perco
Derramada no álcool.
Estou tentando ser imortal.
Leleco.
Na gaiola do tempo
E eu ainda nem sei se é falta ou saudade
Esse vazio de vidro a se quebrar por dentro.
Estou tomando algum sentido.
Um sorriso
Tão rico e não me pertence.
O próximo,
Cada vez mais distante.
Doce de abóbora
Sapato e gravata
Carne assada
Aprendi a odiar.
Estou pensando em casar.
Invento o último andar
Nuvens são girafas
Giro a garrafa e é uma vida que perco
Derramada no álcool.
Estou tentando ser imortal.
Leleco.
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