A carne vai sobrando
No prato vivo que não mastigo.
Guardo o sol longe do corpo
E lá fora, afogo o que ainda será fogo.
Esquisito é o meu implorar pelo frio
Ardendo almas e traumas
Da loucura do outro,
Na falta de sono
Do sonho que vai vencer.
Eu não me salvei
Dos litros de delírios que salivei.
E ofereço a saudade do que fui
Para Judas no sábado de aleluia.
Leleco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário