quinta-feira, março 31, 2011

Contém Álcool

Falta
Mata
Um
E existe
O que nunca foi
E sinto
Como sempre
Morro só por hoje.

Acordo caduco
Melancolia de menino
Cuspindo entulho
Liberdade que se aprende
Na tinta fresca do muro.

Poucas moedas moídas
Desequilibrando minhas pernas
Esmolo poemas
Verdades que são minhas
E não me sabes.

A volta
Há volta?
Desajeitado tempo ninguém
Envelhecido pelo álcool
Angústia absurda
E ela disse: "- Poeta é tudo filho da puta!"

Leleco.

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