
Acordei tarde demais
Pra sentir quem eu fui.
Afogado na ressaca dos que bebem
A solidão das paredes.
Aquele que recolhe almas
Também desmaia estrelas pelo escuro
Do cinza em que me deito
Na infinita tinta do muro.
Um frio fino rasga o meu torto sorriso
Tudo é colorido e misturado com álcool.
Depois e antes
A privada se tornou a minha amante.
Leleco.
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