
Qual é o gosto do gostoso?
Onde a sede e a fome se tornam banquete?
Invento as loucuras mais incertas
No vazio de mim.
O céu se lança ao mar desnudo
Tudo é tempo, templo, túmulo.
São os minutos moleques
Acelerando os ponteiros
Na moldura dos meus trinta e um.
O que ainda faz parte do que restou?
O silêncio de um domingo no ouvido?
O medo lento do meu nada?
Ou a dança do átomo?
Agora e na hora exata
Esse mesmo intenso imaginar.
Sempre quero mais!
Onde estou que não me encontro
Na voz do eco
Sagrado e profano
Chamado Leleco?
Leandro.
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