domingo, maio 16, 2010

Nem tão santa é a minha Teresa

Comecei a me arrancar
E tudo que cai não é mais antigo.
Guardo em mim essa nova flor
Crescendo em nossos netos, meu amor.

Aluguei a felicidade só pra você
Hidratar o meu coração,
Sorrindo sua tímida tinta dos lábios
E a palavra sem ser dita.

Como se algo pudesse ser dito
Além dos olhos de cachaça, chopp e choro.
Vamos vivendo assim
Entre a ausência e o que há de vir.

E descemos as nuvens de concreto
Pendurados no cometa...

Leandro ou Leleco.

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