No dia que eu fui azul
Sambei em desarmonia pelas folhas do dicionário,
Ouvi cantar a velha sereia um poema de Gullar.
O que há de mais vivo em mim agora?
Talvez os meus netos que brincam no quintal,
O meu tórax afogado
Ou esse soluço que não passa.
Há algum tempo,
Escrevo com a mesma caneta fraca
Verdades que deixo ir embora
Foi mesmo preciso um dia azul
Para acreditar nisso até o fim.
Leleco
2 comentários:
Lindo! Adoro ler o blogs amigos! Virei aqui sempre! Beijos
Venha sempre!!!
Será muito bem-vinda!!
Beijos.
Postar um comentário