Transpirei pirei transparências
Na noite de teu hospício.
Enxuguei relâmpagos indecisos
Enquanto a vida passa precipício.
Há dias em que adio tudo
De sono a qualquer mergulho.
Águia água cai em meus olhos
No samba-cósmico da geléia-canção.
Engasguei alguns sonhos
Anunciando a poesia devastada por fumaça
É ali que começo a morrer para a palavra.
Estou definitivamente esquecido.
Leleco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário