quinta-feira, dezembro 29, 2011

Semi-sono

Era quase um semi-sono
A lembrança do último amor
Naqueles olhos pintados com melancolia
E no cheiro de flor esmagada.

Fingiu um desejo sonâmbulo,
Beijou com medo de ter esperança
E molhou o arrependimento com tequila.

Aquela ou aquilo
Parecia não haver saída.
Ainda bêbada confessou para a amiga:
"Aquele filho da puta fodeu com a minha vida!"

Leleco.

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