Na primeira ausência de mim,
Nenhuma verdade me fazia sentido.
É como um querer quase perdido
Nos retratos que escondem abismos.
Na segunda vez,
A promessa não me bastava.
Comecei a fotografar a falta
E tudo aquilo sem me dizer nada.
Na última ausência,
Já começava a ver o fim, e não sabia.
Por não ser, eu era
A cópia malfeita de meus pais.
Leleco.
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