O mesmo demônio que queima ao contrário
Convida para as três mortes pagãs do sol.
Encontro o seu Deus na antiga palavra ateu
E em pequenas doses instáveis de perdão.
Línguas de fogo anunciam
O mais novo poeta de gaveta.
Atirando verdades viúvas
Em esquecimentos vazios.
É a escuridão percebendo o dia
Nesse grito surdo de rebeldia.
O futuro derretido no relógio
Enquanto os céus me condenam.
Afundo pensamentos e medos
Em travesseiros de insônia.
Ouçam os sete passos
Da sombra que me chama pelo nome.
Leleco.
Um comentário:
O belo silêncio gritante de suas palavras.
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