quarta-feira, setembro 29, 2010

Nem tudo que gira é sol

Engatilhei silêncio
E atirei vogais.
Nem tudo que gira é sol
Nos jardins de mim.

O céu me condena em seu azul
E nada é tão certo
Diante do soluço das horas
Quando esqueço que sou só.

Preservo qualquer excesso
Alimentando um sorriso sem jeito.
Hoje confuso
Na saudade de acender meus delírios noturnos.

Leleco.

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