quarta-feira, julho 28, 2010

11:56 pm de um futuro qualquer

O amor absolve ou condena
A distância que a balança equilibra?
Tantas rotas quase roucas
Do tempo que é solidão.

As paredes soluçando o infinito
Desde o fim até o princípio.
Pelas mortes que morri,
Deus precisa de mim para existir.

Um luto nos relógios
Pra esquivar essa insônia.
Tinta que não chora nunca
No verso prisioneiro de sua crônica.

Era apenas eu embaixo do seu lençól?

Leleco.

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