terça-feira, setembro 09, 2008

A Evitação como Fuga de si mesma


Já era, cinderela!
Seu reinado enlouquecido
Seu príncipe embriagado
Seu amor invisível.

Também nós
Entre o sim e o não
Machucando palavras
Pra enganar a alma.

Assim está melhor agora, não é?!
É só evitar o meu ECO
E se esconder no túmulo de todos os vivos.

Mariposa de asa quebrada no ar parado
Para dar contorno
Aos insetos noturnos do Rio de Janeiro
E o resto é só remendar o passado.

Leleco.

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