sexta-feira, junho 06, 2008

Despetalado

Invada-me com seu sorriso
E que tudo nosso seja alegria
Ainda que sutil.
Aceita-me
Insano, relâmpago ou pra sempre
Agora que percebo que esqueci
Uma parte de mim em ti.

O que pensam os suspiros?
Pode engolir retratos, apagar poemas
Já estou bastante velho pra esquecer
Tudo que vivi e morri com você.

Pela última vez,
O nada imagina os dias
Que retornam sobre mim mesmo.
Não há sentido na liberdade despetalada
Rabisco de infinito a cor da estrada.

Leleco.

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