Uma cerveja e dois copos
Vento, poeira e pó
E o ar solto no fim.
Invento rimas em voz alta
Enquanto espero a língua materna
Engravidar de mim.
Apago o fogo dos cabelos
Com tinta pra carimbo
Começo e termino ao mesmo tempo
O meu mundo invertido.
No meu crânio branco
Um redemoinho grande o bastante
Não sou o mesmo
E continuo o mesmo.
Assim assado posso me encontrar
Do outro lado do espelho.
Leleco.
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