Na manhã que me despeço
Abre-se a porta para o poço
Nunca sei o que me espera
Na falta que faz o novo.
Experimento sonhos que invento
Nos ferimentos da minha obra
Esperança louca de sobreviver
Nesse corpo ou em qualquer outro.
E agora, mulher
De que adiantou tanto barulho
Se o silêncio sempre escondeu a minha liberdade?
O tempo não volta pra pedir razão
Permaneço imóvel na chuva
É hora de estourar champagne
E lembrar que dor de amor tem cura!
Leleco.
Um comentário:
Pra que servem os amores novos se não para curar os velhos?
Postar um comentário