quinta-feira, janeiro 04, 2007

Ano Novo

Na manhã que me despeço
Abre-se a porta para o poço
Nunca sei o que me espera
Na falta que faz o novo.

Experimento sonhos que invento
Nos ferimentos da minha obra
Esperança louca de sobreviver
Nesse corpo ou em qualquer outro.

E agora, mulher
De que adiantou tanto barulho
Se o silêncio sempre escondeu a minha liberdade?

O tempo não volta pra pedir razão
Permaneço imóvel na chuva
É hora de estourar champagne
E lembrar que dor de amor tem cura!

Leleco.

Um comentário:

Anônimo disse...

Pra que servem os amores novos se não para curar os velhos?