Eu sou o outro dizendo a própria coisa
Ainda que o outro não seja eu.
Cada um no seu lugar nenhum
Quando fui embora de mim mesmo.
Acredito esquecer que existo
Antes de lembrar o que não encontro.
O abandono invertendo o corpo
E inventando invernos sem tempo.
Derramo qualquer mal de amor
No dilúvio viúvo das virgens.
Por si só espalho solidão
Na forma falsa do inferno.
A mentira é a verdade que não deu certo.
Leleco.
Um comentário:
isso ae , a manifestação urbana agregado ao valor artistico , convicção , incertezas fazem parte do cotidiano ...só ha um alento :
a LIBERDADE !
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