Ainda por não entender
Permaneci pisando em reticências.
Todo poema é letra morta
Sem a culpa do suicídio.
Era aquele Deus anêmico
Tão disposto a não ver defeito exposto
Que alimentava em mim nenhuma fé?
Esqueça o que eu disse sobre o ontem
É hora de desmentir o futuro.
Descubro o grito antes do susto
Na boca seca pela sede
De água cor do afogado.
Somos o tumor do tempo.
Leleco.
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