Eu estou aqui e não tenho nada com isso
Verbo Veloso de qualquer Caetano
Escorrendo da boca os seus enganos.
Tabaco tacanho em seus cafés cafetinas
Desejando o coito de Cristo
Em corpos capachos de Deus.
Narcótico amor neurótico
Aprisionado em sua dependência.
As árvores panfletam contra as raízes
Enquanto você culpa o demônio.
Ninguém chora a minha cachaça
Com limão e lágrima.
Onde os mortos se escondem no espelho
Resta apenas o silêncio fosco do que vejo.
Leleco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário