Do céu escorre o azul
Enquanto enxugo a noite.
Acendo um fósforo e ilumino o Arpoador
Não há sol mais quente do que eu.
Debaixo da cama,
Escondo estrelas, sapatos e cometas.
Apago a lâmpada
E invento a escuridão, apocalipse e trombetas.
Sobre os mortos do seu tempo
Sou os fios brancos de meus cabelos.
E não há nada que substitua
O sol ou talvez a lua.
Naquele dia, quase pensei seus pensamentos.
Leleco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário