Poesia embrulhada em papel de bala
Perfume de palavra suja
Deus esvaziou o mundo
E no meu cinzeiro,
Ainda moram algumas cigarras.
Desenho Kandinsky em suas coxas
Enquanto a ressaca me bebe as horas.
Ingênuo gênio pornográfico
Na monogamia da traição.
Tudo agora é outro parêntese
Você sorri lábios enquanto pinta as unhas
Eu te faço o jantar
E falo sobre a incerteza do fogão.
Leleco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário