
Onze décimos de intervalo
Entre a mão que me segura e a queda.
Naufragado na neblina
Dos delírios de minhas esquinas.
O espelho e minhas interrogações
Arranhados pelo ontem.
Restou Rimbaud em mim
Vivendo e sendo a própria poesia.
Anotei silêncios em noites amassadas
Refletindo um pálido verde olho.
Por amor ou por desgosto
Permaneço enforcado pelo oposto.
Leleco.
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