Queimo delírios
Na agonia vertical da vida.
Enfeito enganos no chão que me espanta
Dos que partem sem voltar.
A loucura é curva sem cura!
Onde não dormi meu último sono?
Há bueiros e bucetas respirando desespero
No sol que é solidão.
O nada imagina o não ser
E derrete a dúvida em mim
Da rotina que atrai a rotina
E envelhece a poesia.
Qualquer coisa acontece
Sobre o nunca que se inventa
E a certeza da hora marcada
No silêncio de minhas palavras.
Leleco.
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