sábado, abril 10, 2010

Biruta (Para F.)

Bebeu a birita
E ficou biruta.
Achou que podia voar
E esqueceu que chão não é mar.

Vermelho vinho proibido
Esparramado no azulejo
Um gosto de vazio
E a cabeça rachada no espelho.

Acendeu um cigarro
E quase chorou.
Prometeu nunca mais misturar
Vodka com estabilizante de humor.

Leleco.

2 comentários:

Ilana disse...

E onde deveria ser colorido de carinho
foi pintado de sangue.

Anônimo disse...

Belo poema.