Eu e Ela
Opostos idênticos
De nada a tudo
Em menos de um segundo.
Quero mil, mal e meu amor
Dessa vez pra ficar
Nos quatro cantos de mim,
Nas três letras do sim.
Delicadeza deliciosa
Nas manhãs que descubro o que somos
E somos o que reinventamos
A cada ano.
O infinito terminou
Quando apenas começou.
E posso dizer aos meus netos
Que eu conheci o amor.
Leleco. (Para Débora)
terça-feira, dezembro 16, 2008
Dezembro
segunda-feira, dezembro 08, 2008
Sopa de Letrinhas

Duvido
Divido
Areia e vidro.
Universo
Todo agora
Nesse único e velho verso.
Volto ao zero
Vida e verbo
Um vento vadio
No meio da fila
Só para o amor continuar enlouquecido.
Um chorar de riso
Em seu beijo mordido
Palavras medidas
Sobre os pés da bailarina.
Num apartamento
Alguém assiste TV
Eu e você
Decorando o Kama Sutra
De A à Z.
Leleco. (Para Débora)
terça-feira, dezembro 02, 2008
Sapatos

Não há nada que me faça esmagar
As palavras nesse papel furado
Acordei e não encontrei
O que havia de errado.
Só se ouve o vento
Silêncio do outro,
Outro silêncio
Nas cores do outono.
Apenas confundo as sombras
Que me convidam a viver
Entre prédios cinzentos
E um estranho querer.
Três vidas esquecidas em mim
Nesse resto de cigarro.
Há convite nos sapatos:
É hora de fugir sem deixar rastro.
Leleco.
As palavras nesse papel furado
Acordei e não encontrei
O que havia de errado.
Só se ouve o vento
Silêncio do outro,
Outro silêncio
Nas cores do outono.
Apenas confundo as sombras
Que me convidam a viver
Entre prédios cinzentos
E um estranho querer.
Três vidas esquecidas em mim
Nesse resto de cigarro.
Há convite nos sapatos:
É hora de fugir sem deixar rastro.
Leleco.
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