quinta-feira, outubro 23, 2008

Jardins da Insanidade


Acontece toda vez
Que escuto os meus passos
E penso nos mínimos detalhes
Não sou mais abismo
Que ninguém.

Sou o meu anjo e meu demônio
Nos jardins da insanidade.
A imagem refletida
Da dúvida ou certeza
De onde começa a noite
Ou quando acaba o dia.

Na insônia esquecida das sombras
Ilumino minha ignorância
Vida, verbo e verso
Nesse mar deserto.

Escondo entre tijolos
As minhas verdades
Enquanto lá fora
Homens fabricam felicidade.

Leleco.

Um comentário:

Anônimo disse...

Meu amor,
adoro seus contrários dualmente harmônicos...
beijos
Débora