sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Indefinido

Cada um abre os braços,
Parte do meu destino
Produzida na multiplicação
Da necessidade de sonhar.

A tatuagem no alto do ombro
Ainda gira em relação a mim.
Lembra quando tudo parecia fácil?
Lembra quando o amor vencia o medo?

Fiquei velho e covarde!
Enterrado em dúvidas até o pescoço.
Quanto há de água neste vinho puro?
O quanto do teu sangue ainda é meu?

O tempo dilata a saudade
Quero tudo ao mesmo tempo e agora!
Quem somos nós então?
Voltamos para trás?
Viramos para o outro lado?
Tudo novo de novo?
Ah!
Esse indefinido mal de amor...

Leleco.

Um comentário:

Anônimo disse...

Meu poeta, adorei "Indefinido"!
Só passei para te deixar um beijo bem gostoso...