Deus inacabado
Na madeira morta dos homens
Prego e chicote
Ofuscam e reforçam
Voltaire, Baudelaire, Balzac e Madre Tereza de Calcutá.
Procuro por dobras,
Experimento a troca.
Desce da cruz, Jesus!
E encara o olhar de crianças inimigas
Em Hiroshima, Paquistão e no Complexo do Alemão.
Acreditei até ontem
No passado congelado do mundo
Inevitável verdade que o tempo revela
Nas lágrimas dos inocentes.
Cada vez mais o nada
Se aproxima da existência
E depois do fim,
Mil certezas na vergonha de minhas falhas.
Leleco.
2 comentários:
lindo, muito!
...e depois do fim, resurgirá o ínicio.
E quem restará?
Quem contará a nossa história?
Depois do fim, ficarão poucos.
Fortes, dispostos.
Alegres, devotos
até o próximo fim.
Postar um comentário