quinta-feira, setembro 07, 2006

Travesseiro

Acendi a vela
Velei a velha vontade de esquecer
Agora que mudou
Não sei por onde começar.

Escrevo com o sangue
Da orelha de Van Gogh
As minhas incompletudes
Que nunca se completaram em você.

Na verdade,
Nunca sei o que ser quando estou com você.
Apenas sou a transparência de indecência
Na luta por sua existência.

Arrume as malas
Porque essa fila longa do banheiro
Me fez pensar
No seu cabelo liso em meu travesseiro.

2 comentários:

Anônimo disse...

meu coração ficou pequeno.
uma lágrima contida resume alguma coisa sentida.
penso que tudo muda.
peço que o faça.
peco por falar demais...

ei, aqui tá tudo indo.
um beijo

Anônimo disse...

explica: só uma tristeza bateu qdo li.

responde: ela é o seu disco!!

amo vcs